A Construção de uma Ancestralidade Negra Cristã  e o Culto aos Santos Católicos entre os Negros de Salvador no século XVIII

Tânia Pinto
UFBA

Nesta pesquisa temos investigado a intensidade da devoção aos santos católicos entre os negros de Salvador e do recôncavo baiano, no século XVIII e nas primeiras décadas do XIX[1]. Diante da grande quantidade de bibliografia que trata sobre as religiões afro-brasileiras, escolhemos estudar uma outra vertente religiosa praticada pelos negros no Brasil colonial: o catolicismo. Imposta principalmente através da catequese, a partir do século XVIII foi vivenciada principalmente através das instituições religiosas de leigos: as irmandades. O contato com a religião católica através das irmandades foi um novo elemento imposto pela exploração escravista em oposição a vida na África, o que não deixou aos negros muitas escolhas.

As irmandades existiam em Portugal desde o século XIII. Estas organizações eram formadas sobretudo por leigos, e tinham entre os seus objetos preservar a devoção ao santo ao qual eram dedicadas, além de prestar auxílio aos seus membros, seja cuidando dos seus funerais ou exercendo outros tipos de assistência.  Para funcionarem precisavam ter seu estatuto  aprovado pelas autoridades eclesiásticas, ter uma igreja própria ou altar lateral em alguma outra[2]. Nossa pesquisa busca investigar vários aspectos relacionados a devoção e a liturgia católica nas irmandades de negros. Escolhemos tratar aqui sobre uma das questões que temos pesquisado: a construção de uma ancestralidade negra no Cristianismo, a partir da intensificação do contato entre europeus e africanos no período da expansão marítima européia, e os seus desdobramentos no culto católico entre os negros no Brasil colonial.

Nossas leituras nos sugerem que o hagiológico católico relacionado aos negros foi construído com base num imaginário europeu que remete ao próprio continente africano. Narrativas lendárias do século XVI referem-se ao que os europeus denominaram como reino do Prestes João, no norte da África, e remetem a existência de tradições cristãs neste continente, especificamente na Etiópia. Toda a tradição hagiológica católica relacionada aos negros teria sido construída tomando como referência a figura do negro etíope.

Desde a alta Idade Média já existia na Europa a crença na existência do reino do Preste João das Índias, mais tarde, com o contato entre europeus e religiosos etíopes em Jerusalém, esta crença foi associada aos Imperadores da Etiópia. Estes reis seriam descendentes de um primeiro que teria sido o filho da rainha de Sabá com o rei Salomão, e descendente portanto do rei Davi.

Os portugueses foram os primeiros europeus a penetrarem no reino cristão etíope. Era corrente em Portugal a certeza da existência deste rei cristão na Índia, que iria auxiliar os portugueses em suas cruzadas contra os mouros e na conquista de Jerusalém[3]. Ao seguirem em busca da confirmação da lenda do Preste João, os portugueses acabaram mantendo contato com uma antiga comunidade cristã que sobreviveu no norte da África. O isolamento desta área, envolvida por um cinturão muçulmano, permitiu-lhe manter-se afastada das influências do cristianismo ocidental, desenvolvendo uma tradição cristã influenciada pela Igreja Cristã Oriental, através de Alexandria, e por elementos litúrgicos da antiga religião copta egípcia. As narrativas dos primeiros contatos oficiais entre portugueses e etíopes, em 1520, é feita na obra “Verdadeiras informações das Terras do Preste João das Índias” do padre Francisco Alvares, que participou deste grupo.

Em 1540, tropas portuguesas foram enviadas em auxílio ao rei da Etiópia que estava sofrendo sistemáticos ataques dos reis mouros. Miguel de Castanhoso foi o espanhol encarregado de narrar esta empreitada[4]. Os contatos para envio destas tropas foram estabelecidos pelo governador das Índias revelando o interesse português nestas vitórias em território africano. Revela pôr outro lado como era forte em Portugal a crença no prestígio do Preste João no norte da África, e de que uma aliança com este facilitaria a concretização dos interesses religiosos e comerciais de Portugal no Oriente. Com o fracasso nas lutas e o enfraquecimento dos reis etíopes após 1540, e a conseqüente frustração dos projetos portugueses, este reino cristão permaneceu no imaginário europeu alimentado a relação que se estabelecerá com os negros originários de outros pontos da África. A permanência desta crença no mundo ibérico do século XVIII, é confirmada pelo frei Agostinho Santamaria no seu Santuário Mariano:

“Notável é a estimação que Deus faz dos pretos; todos estes são descendentes do Rei da Etiópia; porque a Etiópia é a principal Monarquia da África: e assim dos etíopes procedem os mais pretos de toda aquela grande parte do mundo; e assim digo que estima Deus tanto aos pretos que mil anos antes de tomar o nosso sangue, deu aos pretos o seu.”[5].

Em seguida a este trecho, o frei Santamaria passa a narrar a história do nascimento do primeiro Preste João. Segundo o frei Santamaria esta descendência que ligava os negros ao rei Davi, de cuja linhagem teria vindo o Messias, tornava especial a condição deste povo africano do qual “todos os demais seriam descendentes”. O padre Antônio Vieira também faz referência ao povo etíope no 14º sermão da série Maria, Rosa Mística, que fora pregado aos irmãos pretos de uma Irmandade do Rosário, em Salvador, em 1633, na festa a S. João Evangelista

Entretanto a permanência dos etíopes no imaginário europeu verifica-se principalmente na iconografia cristã, sendo o negro representado no projeto de conversão da gentilidade ao cristianismo sempre como o “etíope”, e no culto a dois santos católicos que teriam feito parte de uma nobreza cristã etíope na Antigüidade Cristã: Santa Ifigênia e Santo Elesbão. Estes santos serão apresentados aos negros no Novo Mundo. A imaginária destes santos, anteriores a expansão marítima portuguesa, foi usada como estratégia de conversão de negros que certamente desconheciam a existência desta comunidade cristã do norte da África, as quais estes santos  teriam pertencido.

Estes contatos também levaram a modificação na iconografia européia, levando a uma associação entre certas narrativas bíblicas e os negros, enriquecendo o hagiológico a este relacionado. Temos o caso do rei mago Baltazar que, segundo a tradição pôr nós conhecida, teria sido negro. A influência moura na Europa na alta Idade Média faz surgir a tradição do rei mago mouro. Segundo Ignacy Sachs[6] esta transformação de mouro para negro teria sido iniciada em Cologne, na Alemanha, onde o culto aos reis magos era mais intenso. Ali, o lendário Preste João era identificado como descendente de um dos reis magos, sendo este o senhor de um vasto império cristão situado na Ásia. O contato entre religiosos etíopes e peregrinos alemães em Jerusalém, teria levado a associação entre o Preste João e os reis etíopes. É necessário modificar então a representação da Adoração e o rei mago passa a ser negro. Segundo este autor, alguns textos da segunda metade do século XIV referem-se aos três Reis Magos como senhores de três Impérios - o norte da África, a Pérsia e a Arábia. Sachs sugere que ao mesmo tempo em que o reino do Preste João se transfere da Ásia para a África, um dos reis magos muda de cor e torna-se negro. Da Alemanha esta tradição expande-se pela Europa.

Ao associar a importante narrativa bíblica que busca relacionar o nascimento do Messias também aos povos gentis, simbolizados pelos reis magos, fortalecia-se no imaginário coletivo europeu a idéia de uma ancestralidade negra cristã, que funcionaria, inclusive,  como uma estratégia de aproximação dentro do projeto de evangelização destes. A “salvação” também era destinada aos negros. A cena da Adoração é representativa da sobrevivência deste ideal cristão de atingir toda a gentilidade.

O rei mago negro será trazido para o Brasil e sua devoção é confirmada pela imagem de traços barrocos, do século XVIII, que encontramos na Igreja de Nossa Senhora do Rosário do Pelourinho, importante igreja de negros em Salvador. Sua festa era celebrada durante a Epifania (06 de janeiro)[7] em todas as igrejas de negros, juntamente com a cerimônia de coroação de reis africanos, conforme nos informa Luiz Monteiro da Costa[8]. É interessante destacar a presença do rei mago separado dos demais na mais importante igreja de negros de Salvador, assim como também ocorre em Recife na igreja de Nossa Senhora do Rosário daquela localidade, conforme nos atesta Dom Domingos Loretto Couto, em sua obra Desagravos do Brasil e Glórias de Pernambuco, escrita em 1759.

Pretendemos agora tratar sobre a devoção a um dos santos etíopes que destacamos acima, que tornou-se muito popular no Brasil: Santa Ifigênia. A sua conversão se dá através do contato como o apóstolo S. Mateus, sendo este o motivo de sua festa ocorrer em setembro, mês em que o apóstolo é cultuado. Santa Ifigênia teria sido uma princesa etíope, filha do rei Egippo, convertida pelo apóstolo S. Mateus, após presenciar o milagre da ressurreição de seu irmão realizado pôr este apóstolo. Recusando-se a casar com um príncipe pagão esta princesa foi morta pôr este[9].

Na Bahia o culto a Santa Ifigênia aparece em várias igrejas e sua devoção está sempre associada aos negros. A devoção mais antiga que pudemos atestar é a do Convento de São Francisco em Salvador, não somente a mais antiga como umas das irmandades de negros que manteve-se mais regular ao longo de sua história[10]. Ao descrever as capelas e os retábulos existentes na nova igreja em 1762, o frei Jaboatão em sua obra Novo Orbe Seráfico, nos informa sobre a localização a presença da imagem de Santa Ifigênia neste templo, que ocupava o primeiro altar do lado esquerdo, na entrada da igreja em frente ao altar de São Benedito

Segundo frei Jaboatão todos os santos encontrados nos altares da igreja do convento tinham festa nos seus dias, “...com sermão e Senhor exposto”, aos dois santos pretos faziam festa “... a gente de sua cor, e tem suas confrarias com missa, sufrágios, e sepulturas”[11]. Estas informações são confirmadas pelo livro de receitas e despesas do convento, de 1790 a 1825[12]. Durante todo este período encontramos a festa a santa sendo realizada regularmente, no mês de setembro. A festa a Santa Ifigênia no convento de São Francisco estava integrada ao calendário eclesiástico de Salvador, revelando que a celebração a santa permaneceu ao longo de três séculos. Suas celebrações eram realizadas no mesmo dia dedicado ao apóstolo São Mateus, mas no Brasil ela parece ter ultrapassado o apóstolo em popularidade festiva.

Localizamos ainda a imagem de Santa Ifigênia - do século XVIII - na igreja do Rosário dos Pretos no Pelourinho, onde também existia uma irmandade de negros a ela dedicada. No interior do estado localizamos uma imagem desta santa em Jacobina. No recôncavo foi localizada uma imagem que pertenceu a capela de N. Senhora de Guadalupe, do Engenho de Campina, no município de Cachoeira e distrito de Santiago do Iguape. Esta capela é de meados do século XVII e a imagem de S. Ifigênia encontra-se atualmente na sede do engenho[13]. Estas informações confirmam que estas devoções não se restringiram à capital, mas irradiaram pelo interior baiano acompanhando o trabalho catequético, buscando atrair os negros à fé católica. Vemos inclusive igrejas dedicadas a esta santa como uma no centro da capital paulista e outra na cidade de Ouro Preto, Minas Gerais. Santa Ifigênia também possuía altares nas igrejas de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos em Recife. A imagem da santa também foi localizadas em outra igreja de negros em Ouro Preto, a de Nossa Senhora do Rosário. O cônego José Geraldo de Carvalho nos informa sobre a decisão da irmandade do Rosário de Ouro Preto de construir altares para S. Ifigênia e S. Elesbão em 1790, nesta igreja[14].

Personagens como os santos etíopes e o rei mago Baltazar apresentam-se na iconografia e no culto católico a medida que aumenta o contato com a gentilidade e amplia-se o projeto de expansão do Cristianismo. A África do norte destaca-se pela sua gênese racial diferenciada do resto do continente devido ao contato com os povos semíticos da Ásia. Porém foi ela a escolhida para representar o contigente da população africana no imaginário cristão europeu, devido as referências sobre ela encontradas no texto  bíblico, e assim os “morenos” etíopes foram totalmente enegrecidos na sua representação iconográfica, a exemplo dos nobres S. Ifigênia e S. Elesbão e do próprio S. Benedito, descendente de escravos vindos do norte da África. O rei Baltazar é um outro caso e encontramos, um personagem em princípio branco e depois mouro, enegrecido na iconografia e no imaginário devoto.

A localização desta iconografia na Bahia, associada as referências do padre Vieira e do frei Agostinho de Santamaria podem ser indícios de que a idéia de uma ancestralidade negra cristã esteve presente no projeto colonial desenvolvido em terras brasileiras. Com isto não queremos negar o caráter mesquinho e extremamente nocivo da exploração dos negros desenvolvido em nosso país.

Temos de um lado uma proposta “oficial” que proclama a universalidade do Cristianismo, e portanto insere o negro em seu contexto oferecendo a este uma presença na história bíblica e no altar católico. Pôr outro lado, temos elementos que indicam uma religião vivida pôr colonos portugueses, onde conviviam práticas pré-cristãs em buscas de milagres e soluções místicas para os problemas diários, que acabaram, em alguns casos, pôr  fazer convergir a crença dos escravos e de seus senhores, e aproximar os últimos do catolicismo. Por exemplo, as convergências entre os santos talmatúrgicos – bastante populares entre os colonos – e os orixás africanos.

Salientamos porém, que nenhuma destas opções levou o escravo ou o senhor a inverter os termos do modelo escravista da sociedade que compartilharam. A mesma sociedade que reservou altares e igrejas para os negros, que permitiu a sua organização em irmandades e participação nas mais variadas celebrações religiosas, o segregou e mostrou-lhe a cada instante o lugar que nela ocuparia: o último. Somente dentro destes termos seriam possíveis as trocas culturais que estão na gênese das múltiplas vivências religiosas que atualmente observamos em Salvador.

Bibliografia

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consigo levou, Portugal: Publicações Europa-América, 1988,

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VIEIRA, Pe. Antônio. Sermões (II). Obras escolhidas, prefácio e notas de Antônio Sérgio e  Hernâni Cidade, vol. XI, Lisboa, ed. Livraria Sá da Costa, 1954.



[1] A pesquisa é o objeto de uma dissertação a ser defendida no Mestrado em História da Universidade Federal da Bahia

[2] Sobre o assunto ver: Scarano, Julita. Devoção e Escravidão. A Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos no Distrito Diamantino no século XVIII, São Paulo: Nacional, 1975; Reis, João. A Morte é uma Festa: ritos fúnebres e revolta popular no Brasil do século XIX, São Paulo: Companhia das Letras , 1991.

[3] Sobre a lenda do Prestes João das Índias ver referências em Boxer, C. R. A Igreja e a Expansão Ibérica (1440-1770), Lisboa: Edições 70, 1981

[4] Castanhoso, Miguel de. História das Cousas que o mui esforçado capitão D. Cristovão da Gama fez nos reinos do Preste João com 400 portugueses que consigo levou, Portugal: Publicações Europa-América, 1988, p. 51.

[5] SANTAMARIA, frei Agostinho de. Santuário Mariano e História das Imagens Milagrosas de Nossa Senhora (1722), Instituto Histórico e Geográfico da Bahia, 9º vol.,1949. O trecho acima é parte de um levantamento sobre as devoções marianas existentes em território português em 1700. O relatório sobre a província da Bahia foi enviado ao frei Agostinho Santamaria pelo Arcebispo D. Sebastião Monteiro da Vide. Ele informa sobre várias irmandades e devoções dedicadas a Nossa Senhora do Rosário e mantidas pelos negros escravos, e é na parte que refere-se a devoção existente na paróquia de São Gonçalo que o frei Agostinho introduz esta narrativa.

[6] Sachs, Ignacy, L’image du Noir dans l’art euroéen. In: Revista Annales, Juillet-Aout 1969, 24º Année, nº 4.

[7] Festa em que se comemora três manifestações da divindade de Jesus: para os Magos em Belém, em seu Batismo por João e pelo seu primeiro milagre nas bodas de Canãa.

[8] Costa, Luiz Monteiro. “A Devoção de Nossa Senhora do Rosário”. In: Revista do Instituto Genealógico da Bahia, n. 10 (1969).

[9] Lehmann, João Batista. Na Luz Pérpetua: leituras religiosas da Vida dos Santos, vol. II..., p. 246.

[10] O Livro de Despesas e Receita do Convento de São Francisco, de 1790 a 1825, atesta a regularidade da festa da Irmandade que ocorria no mês de setembro.

[11] Idem, p. 266.

[12] Livro de Contas da Receita e Despesa deste Convento de Nosso Santo Padre Francisco da cidade da Bahia, Casa Capitular desta Província Franciscana do Brasil. Desde 1790 até 1825 em que se concluiu e fundou.

[13] Azevedo, Ormindo. Inventário de Proteção do Acervo Cultural da Bahia, IPAC. Bahia, vol. III, Recôncavo, Parte II, 1982, p. 129-132.

[14] Carvalho, José Geraldo Vidigal (cônego). A Igreja e a escravidão. As Irmandades de N. S.  do Rosário dos Pretos in: Revista IHGB, Rio de Janeiro, 149(361): 371-617, out./dez. 1988.